Relato de prova

Esse fim de semana (25.03.23) tive a primeira etapa da Estrada Real Chaoyang em Itabirito, Minas Gerais.

Esse ano a prova teve uma largada lançada, isso significa que os participantes começam a pedalar e a partir de certo ponto o cronômetro é iniciado. E esse início de prova foi ladeira abaixo. Uma descida longa e íngreme. Achei meio perigoso. Muita gente descendo na loucura. Acabei dando uma segurada, não queria me colocar em risco.

A largada foi mais ou menos às 9:50. Nesse horário o sol já estava BEM quente.

Pouco depois da largada começou a trilha, que pra variar, deu aquele engarrafamento de sempre. Tive que parar e descer da bike, até fluir.

Logo em seguida, o trem passou. Isso mesmo, um trem! Então parou tudo de novo, rsrs…

Bem, passado essa fase inicial crítica o percurso começou a fluir.

Prova muito bem sinalizada. Sem breja para enganos.

A maior parte foi estradão. Teve três pontos de apoio. Pelo calor e distância da prova, acho que seria necessário mais um ponto. Teria ajudado muito.

O meu rendimento não estava muito encaixado. Estava sentindo uma dorzinha chata perto da lombar e ela me atrapalhou a imprimir força no pedal. Não era uma dor constante, mas me trouxe receio de forçar mais e não completar. Então achei melhor ser cautelosa.

Vi várias pessoas parando por câimbra, várias mesmo. Muita gente nem se quer completando a prova. Foi de fato um percurso duro.

Apesar da dor, consegui manter uma média “boa” e não parar pra nada.

Minha alimentação foi de 10 em 10 km. Sagrado! Oscilei entre gel de carboidrato e comida.

Ficou assim: km 0- bananinha,

km10- tâmara,

km 20- gel de carboidrato,

km 30- tâmara,

km 40- gel de carboidrato,

km 50- um biscoito de chocolate.

Em uma das garrafinhas, levei o C90 (FourLab). Esse suplemento me ajuda muito, porque ele tem um sabor salgadinho no final. E a quantidade de carboidratos é excelente pra ir mantendo o estoque de glicogênio.

Levei uma mochila de hidratação (1,5 litros) e outra garrafinha com água.

Gente, essa mochila me fez tanta raiva, ela não ficava firme nas minhas costas. Por pouco não abandonei ela.

Os sachês de carboidratos, coloquei nas pernas e as outras comidas, na blusa.

Antes da prova começar, deixei todas as embalagens abertas. Facilita a vida!

Nessa competição usei o bretelle e blusa da La Maglia. Olha, serei bem sincera, não existe melhor que esse bretelle, sério! Já tive 6 marcas diferentes e esse não me incomodou nada. E bretelle incomodando durante a prova é a treva. A fadiga com certeza chega mais cedo. Porque é mais uma coisa que você precisa lidar.

E uma dica que aprendi lá na hora: passar anti-atrito na pele e na almofadinha do bretelle.

E pra finalizar, números que amamos (ou não)

Percurso e Altimetria do meu strava: 56,48 km e 1575 m.

Calorias gastas: 1688 kcal.

Temperatura: 24 C

Ranking da corrida: Sétimo lugar.

Tempo oficial: 4:06:15:24

km/h: 15.1